terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pos(s)e

De início era pra ser mais um trocadilho à toa. Mas trouxe cosigo tantas conexões que até podemos chamar isso de rede, ou melhor, de nuvem.

Na era da beleza conceitual, aparecer é mais do que ensinar. Contemplar, só se for o valor. Utilidade não vem ao caso, basta muita gente querer. É isso. Eu tinha que registrar minha indignação. Não por não achar que tem gente que acerta em seguir. Mas por quase achar que todos serão vítima do broadcast. Ainda bem que a história se repete. Eles não sabem o que os aguarda...


Agradecimentos: à fertilidade da incerteza e à turbulência do cotidiano, nada melhor do que a insatisfação para germinar pensamentos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Rexistir

O mestre falou que antes de ler o que os outros te dão devemos escrever nossa própria história. Já os acadêmicos nos dizem o contrário, que esperto é aquele que aprende com o erro dos outros - inova-se assim o catálogo de (desvio de) condutas. Os milionários entertainers, por sua vez, pescam tudo no ar e vendem ambiguidade e pervassividade. Os que estão cegos compram pelo preço que acham que vale, mas no dia seguinte é provável que se convençam do contrário. Infelizmente já é tarde. Prato cheio para mais atravessadores e assim o mundo vai girando. Um dia você vê que já está lá e que a única saída é fazer parte. Ai então começa minha história: a de um simples e terno jogador, que sentia que a complexidade era uma ofuscação da ambiguidade das demonstrações teoréticas...